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E o Mundo Perguntou: O Brasil Está Tentando Se Unir… ou Se Dividir?

E o Mundo Perguntou: O Brasil Está Tentando Se Unir… ou Se Dividir?

O novo símbolo federativo adotado durante o mandato do atual presidente Lula tem gerado debates acalorados no Brasil. Uma série de mudanças passaram a serem implementadas no cenário político brasileiro — algumas mais visíveis, outras nem tanto. Uma delas, porém, chamou atenção não apenas dos especialistas em design, mas também dos usuários das redes sociais, mas porque isso é importante?

Aparentemente inofensivo, o logo foi repaginado com novas cores e formas, mas é justamente nessa simplicidade visual que mora o “perigo”. Internautas e analistas políticos têm debatido o significado simbólico por trás das escolhas cromáticas e gráficas. Seria apenas um redesign ou uma declaração ideológica disfarçada de identidade visual?

Apesar de suas intenções declaradas — promover união e reconstrução nacional —, muitos observadores percebem nele uma mensagem subliminar que reflete a profunda polarização que permeia o país. Essa interpretação ganha ainda mais força quando analisamos o significado das palavras que começam com diem outras línguas.

DivisãoAto de separar

Inglês

DivideSeparar; também usado como substantivo (“divisão”)
DisagreeNão concordar
DiscriminateFazer distinção injusta contra grupos específicos

Espanhol

DivisiónDivisión
DiferenciaDiferença (pode indicar divisão social)

Francês

DivisionDivisão
DifférendDisputa, conflito
DiscordeDiscórdia

Italiano

DiscriminazioneDiscriminação
DisonestàDesonestidade

Essa escolha visual não passou despercebida, em aqui nem para o mundo, veja a baixo paises onde não pegou bem essa referencia de DIvisão e como eles estão vendo o Brasil mesmo sem falar nossa lingua.

Vermelho Alerta: As Cores Que Dividem

Uma das primeiras observações feitas pelos mais atentos foi à presença marcante do vermelho formando as letras “D” e “I presentes no logo. A cor, como sabemos, está historicamente associada ao Partido dos Trabalhadores (PT), o que já seria suficiente para acender alguns sinais de alerta entre os críticos do partido.

Mas o debate não parou por aí. Alguns comentaristas humorísticos nas redes sociais sugeriram que a escolha proposital dessas duas letras — D e I — poderia estar fazendo referência indireta a conceitos como “Desigualdade” e “Indiferença”, ou até mesmo “Divisão” e “Idolatria”. Para os mais conspiratórios, isso implicaria uma tentativa de reforçar uma narrativa de divisão de classes, algo historicamente associado à retórica petista.

Claro, não havia evidências concretas mas após verificar o ponto de vista do artista que produziu o logo, fica confirmado que o objetivo realmente foi expressar a palavra divisão. No mundo das redes sociais, onde metáforas viram memes e símbolos ganham vida própria, a associação pegou. E rápido.

Sombras no Rodapé: Entre o Simbolismo e a Polêmica

Junto ao nosso consultor de arte, a equipe Noticia Total foi informada que, o artista provavelmente está dizendo que “O uso da cor vermelha para formar as letras “DI — sugestiva de divisão e literalmente dizendo isso — em meio a um discurso que prega união e reconstrução revela uma tensão simbólica significativa. O autor sugere que, num contexto profundamente polarizado, muitos dos grupos de oposição não esperam verdadeiramente um governo de convergência nacional, mas sim uma gestão que reforce suas posições específicas, ainda que isso signifique continuar alimentando os antagonismos existentes. Nesse sentido, a divisão não é apenas um subtexto implícito, mas uma expectativa latente daqueles que desejam ver seus interesses e visões de mundo priorizados, ainda que à custa da coesão e do bem comum.

Design político: Arte ou propaganda?

O design gráfico tem muito mais poder simbólico do que imaginamos. Cores, formas, tipografia — tudo isso influencia nossa percepção consciente e inconsciente. E quando falamos de identidade visual governamental, essa influência se torna ainda mais crítica.

O uso estratégico do vermelho, por exemplo, não é novidade na história política brasileira. É a cor do PT, sim, conceitos facilmente associáveis a movimentos de esquerda. Já o preto carrega consigo sentidos ambíguos.

Então, podemos dizer que o novo logo do governo federal é apenas uma atualização estética ou uma mensagem subliminar direcionada ao eleitorado? Possivelmente, está entre os dois extremos. Afinal, comunicação política é isso: arte de transmitir mensagens de forma eficaz, muitas vezes sem precisar dizer palavra alguma.

Vale lembrar que, com o apoio do governo, foi escolhido e aprovado esse símbolo com todos os seus simbolismos. Até hoje, o único governo que utilizou cores distintas dos símbolos nacionais foi o de Lulanem mesmo durante o governo de Dilma houve tentativas semelhantes de destacar o vermelho dessa forma.

Repercussão digital: Do meme ao manifesto

Seja por ironia, crítica ou pura diversão, o novo logo virou fenômeno na web. Nas plataformas de conteúdo, surgiram montagens, análises pseudo-acadêmicas e até vídeos explicativos sobre a suposta “mensagem oculta” por trás do design.

Além disso, o tema rendeu debates em podcasts e lives. Uns defendem que é apenas uma mudança cosmética, outros veem nela uma clara tentativa de marcar posição ideológica através de elementos visuais. O certo é que o assunto não sairá das pautas tão cedo — principalmente com eleições municipais e estaduais se aproximando.

O Que o Logo Diz Sobre o País?

No fim das contas, o novo logotipo do Governo Federal do Brasil reflete não só uma nova fase política, mas também uma realidade cultural e social de um país divido perante o mundo. Ele é, ao mesmo tempo, uma janela para a identidade ideológica do governo e um espelho das tensões sociais, educacionais e econômicas do país. Se o próprio artista reconhece que o Brasil vive um momento de divisão, e o governo acaba por assumir essa visão ao incorporá-la em seu logotipo oficial, quem somos nós para negar a realidade?

Anderson Alves

Apaixonado por games, economia, política, música, gastronomia, religião e educação, enriquecendo a visão de mundo e sua contribuição para os espaços em que atuo.

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