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Flávio Dino é pego no pulo espalhando FAKE NEWS

Flavio dino fake news

O governador do Maranhão, Flávio Dino, foi pego no pulo espalhando fake news. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Dino afirmou que “fake news é crime e pode levar à prisão”.

No entanto, a afirmação de Dino é falsa. No Brasil, fake news não é crime. A única lei que trata do assunto é a Lei 13.834/2019, que prevê punições para quem divulgar notícias falsas que causem danos à honra, à imagem ou à reputação de alguém.

A fala de Dino foi tão absurda que até o Twitter teve que intervir. A plataforma X emitiu um alerta aos usuários sobre a postagem do governador, afirmando que ela é falsa.

A gafe de Dino é um exemplo de como a desinformação pode ser perigosa. Quando autoridades públicas espalham fake news, elas podem contribuir para a disseminação de informações erradas e prejudicar o debate público.

Desinformação Global: Exemplos Adicionais de Equívocos por Autoridades

Expandindo nossa análise para casos internacionais, observamos exemplos marcantes, como as alegações de armas químicas no Iraque feitas pelo governo britânico antes da intervenção liderada pelos EUA. As informações, posteriormente refutadas, geraram críticas à administração e evidenciaram as consequências de narrativas incorretas. Outro exemplo é a manipulação de estatísticas por parte das autoridades chinesas durante o início da pandemia de COVID-19, gerando desconfiança global e afetando a resposta global à crise sanitária. Nos EUA, em 2020, o então presidente Donald Trump sugeriu publicamente o uso de hidroxicloroquina como tratamento para a COVID-19, contrariando evidências científicas. Essa desinformação, proveniente de uma figura de destaque, teve impactos significativos na saúde pública e na tomada de decisões.

  1. Armas Químicas no Iraque (Reino Unido): Antes da intervenção no Iraque liderada pelos EUA, o governo britânico, sob o primeiro-ministro Tony Blair, compartilhou informações sobre a posse de armas químicas por Saddam Hussein. Posteriormente, as alegações foram refutadas, gerando críticas à administração por sua contribuição para uma narrativa incorreta.
  2. Manipulação de Estatísticas (China): Durante o início da pandemia de COVID-19, as autoridades chinesas foram acusadas de subnotificar casos e mortes, gerando desconfiança global. A falta de transparência inicial contribuiu para uma disseminação inadequada de informações, afetando a resposta global à pandemia.
  3. Promoção de Tratamentos Ineficazes (EUA): Em 2020, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu publicamente o uso de hidroxicloroquina como tratamento para a COVID-19, contrariando evidências científicas. Essa desinformação por parte de uma figura de destaque teve impactos na saúde pública e na tomada de decisões.

“FakeNews” Origem, o que é e consequências.

O termo “Fake News” é uma combinação de duas palavras em inglês: “fake”, que significa falso ou fraudulento, e “news”, que se refere a notícias ou informações. Juntas, elas formam uma expressão que denota informações falsas ou fabricadas apresentadas como se fossem verdadeiras, muitas vezes com o intuito de enganar ou manipular o público.

A origem do termo remonta ao final do século XIX. No entanto, seu uso e popularidade cresceram exponencialmente nos últimos anos, especialmente com o advento da internet e das redes sociais. O termo “Fake News” ganhou destaque durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016, quando a disseminação massiva de informações falsas através das plataformas online levantou preocupações sobre a influência e o impacto desse fenômeno na sociedade.

Esses exemplos destacam como a desinformação por autoridades pode ter implicações significativas em diferentes partes do mundo, enfatizando a necessidade de vigilância crítica e prestação de contas

O caso de Flávio Dino é um lembrete de que, mesmo as pessoas que ocupam cargos públicos, não estão imunes ao espalhamento de desinformação. É importante estarmos atentos às informações que consumimos e questionar as fontes.

Aqui estão algumas dicas para identificar a desinformação:

  • Preste atenção à fonte: De onde vem a informação? É uma fonte confiável?
  • Considere o contexto: Qual é o contexto da informação? Ela está sendo usada para apoiar um determinado ponto de vista?
  • Faça sua própria pesquisa: Pesquise outras fontes para verificar a informação.

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